Talvez, naquela tela que me acompanha a vida inteira, eu seja o cachorro que olha assustado para trás.
Ou quem sabe eu seja o varredor de rua que insiste em recolher as folhas secas... E que as queima, sem temer o vento e a chuva que está por vir.
Talvez eu seja a florista que mesmo passando frio, está ali - firme, diante da sua pequena tenda... e que, de maneira doce oferece perfume e beleza a quem passa. Posso ser o carroceiro que vai longe levando a mudança de uma família e que não se importa com o que fica. Talvez eu seja a velha senhora que carrega apressada as compras para casa, mesmo sabendo que ninguém a espera.
Talvez eu seja todos eles ou nenhum... talvez eles me inspirem, ou talvez me assombrem com a ideia do que eu gostaria de ser. Mas hoje, aprisionada na minha tristeza, me vejo como o mendigo solitário dormindo na porta do prédio antigo.
Talvez ali seja uma igreja... Ou talvez alguém abra a porta e me acolha.
Talvez essa noite eu possa dormir em paz...
Ou quem sabe eu seja o varredor de rua que insiste em recolher as folhas secas... E que as queima, sem temer o vento e a chuva que está por vir.
Talvez eu seja a florista que mesmo passando frio, está ali - firme, diante da sua pequena tenda... e que, de maneira doce oferece perfume e beleza a quem passa. Posso ser o carroceiro que vai longe levando a mudança de uma família e que não se importa com o que fica. Talvez eu seja a velha senhora que carrega apressada as compras para casa, mesmo sabendo que ninguém a espera.
Talvez eu seja todos eles ou nenhum... talvez eles me inspirem, ou talvez me assombrem com a ideia do que eu gostaria de ser. Mas hoje, aprisionada na minha tristeza, me vejo como o mendigo solitário dormindo na porta do prédio antigo.
Talvez ali seja uma igreja... Ou talvez alguém abra a porta e me acolha.
Talvez essa noite eu possa dormir em paz...
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